Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros











Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230013, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1423217

RESUMO

ABSTRACT Objective: To evaluate excess mortality in the city of Rio de Janeiro, Brazil, due to the COVID-19 pandemic (March 2020 to January 2022). Methods: Ecological study using secondary data from the Brazilian Mortality Information System, having the city of Rio de Janeiro as the unit of analysis. Excess mortality was estimated by the difference between the mean number of all expected deaths and the mean number of observed deaths, considering the 2015-2019 period. The quantile regression method was adjusted. The total value of cases above that expected by the historical series was estimated. Among all deaths, cases of COVID-19 and Influenza as underlying causes of death were selected. The ratio between excess mortality and deaths due to COVID-19 was calculated. Results: We identified an excess of 31,920 deaths by the mean (increase of 26.8%). The regression pointed to 31,363 excess deaths. We found 33,401 deaths from COVID-19 and 176 deaths from Influenza. The ratio between the verified excess mortality and deaths due to COVID-19 was 0.96 by the mean and 0.95 by the regression. Conclusion: The study pointed to large excess deaths during the COVID-19 pandemic in the city of Rio de Janeiro distributed in waves, including the period of the Influenza outbreak.


RESUMO Objetivo: Analisar o excesso de óbitos no município do Rio de Janeiro (MRJ), RJ, durante a pandemia de COVID-19 (março de 2020 a janeiro de 2022). Métodos: Foi realizado um estudo ecológico com dados secundários do Sistema de Informação sobre Mortalidade cuja unidade de análise foi o MRJ. O excesso de mortalidade foi calculado pela diferença entre a média de óbitos esperados e a média dos óbitos observados levando-se em conta o período de 2015 a 2019. Foi ajustado um método de regressão quantílica. Calculou-se o valor total dos casos acima do esperado pela série histórica. Foram selecionados os óbitos por causa básica COVID-19 e Influenza. Também foi calculada a razão entre o excesso de óbitos e os óbitos atribuídos à COVID-19. Resultados: Foi identificado excesso de 31.920 óbitos pela média (26,8% de incremento). Pela regressão quantílica, encontrou-se excesso de 31.363 óbitos. Ocorreram 33.401 óbitos por COVID-19 e 176 por Influenza. A razão entre o excesso de óbitos encontrado e os óbitos atribuídos à COVID-19 foi de 0,96 pela média e 0,95 pela regressão quantílica. Conclusão: O estudo apontou grande excesso de óbitos durante a pandemia de COVID-19 no MRJ, distribuído em ondas, incluindo-se o período do surto de Influenza.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(supl.1): e00188718, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1089460

RESUMO

Segundo a Organização Mundial da Saúde cerca de 55 milhões de abortos ocorreram no mundo, entre 2010 e 2014, e 45% destes foram inseguros. No Brasil, dados sobre aborto e suas complicações são incompletos. Dados assistenciais estão somente disponíveis para o setor público e dados de mortalidade dependem de investigação do óbito. O objetivo do estudo foi descrever o cenário do aborto no país, utilizando dados públicos disponíveis para acesso nos diversos Sistemas de Informação - SIM (mortalidade), SINASC (nascidos vivos) e SIH (internação hospitalar). No período entre 2008 e 2015, ocorreram cerca de 200.000 internações/ano por procedimentos relacionados ao aborto, sendo cerca de 1.600 por razões médicas e legais. De 2006 a 2015, foram encontrados 770 óbitos maternos com causa básica aborto no SIM. Houve discreta redução dos óbitos por aborto ao longo do período, com variações regionais. Esse número poderia ter um incremento de cerca de 29% por ano se os óbitos com menção de aborto e declarados com outra causa básica fossem considerados. Entre os óbitos declarados como aborto, 1% foi por razões médicas e legais e 56,5% como aborto não especificado. A proporção de óbitos por aborto identificados no SIH, em relação ao total de óbitos por aborto identificados no SIM, variou de 47,4% em 2008 para 72,2% em 2015. Embora os dados oficiais de saúde não permitam uma estimativa do número de abortos no país, foi possível traçar um perfil de mulheres em maior risco de óbito por aborto: as de cor preta e as indígenas, de baixa escolaridade, com menos de 14 e mais de 40 anos, vivendo nas regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste, e sem companheiro.


Entre 2010 y 2014, según la Organización Mundial de la Salud, se produjeron en el mundo cerca de 55 millones de abortos, además un 45% de los mismos fueron inseguros. En Brasil, los datos sobre el aborto y sus complicaciones son incompletos. Los datos asistenciales se encuentran solamente disponibles para el sector público y los datos de mortalidad dependen de la investigación sobre el fallecimiento. El objetivo del estudio fue describir el escenario del aborto en el país, utilizando datos públicos disponibles para su acceso en los diversos Sistemas de Información - SIM (mortalidad), SINASC (nacidos vivos) y SIH (internamiento hospitalario). Durante el período entre 2008 y 2015, se produjeron cerca de 200.000 internamientos/año por intervenciones relacionadas con el aborto, siendo cerca de 1.600 por razones médicas y legales. De 2006 a 2015, se encontraron 770 óbitos maternos con el aborto como causa básica en el SIM. Se produjo una discreta reducción de los fallecimientos por aborto a lo largo del período, con variaciones regionales. Este número podría sufrir un incremento de cerca de un 29% por año, si se consideraran los fallecimientos donde se menciona el aborto y se declaran con otra causa básica. Entre los óbitos declarados como aborto, un 1% fue por razones médicas y legales y un 56,5% como aborto no especificado. La proporción de óbitos por aborto identificados en el SIH, en relación con el total de óbitos por aborto identificados en el SIM, varió de 47,4% en 2008 a un 72,2% en 2015. A pesar de que los datos oficiales de salud no permitan una estimación del número de abortos en el país, fue posible trazar un perfil de mujeres con mayor riesgo de fallecimiento por aborto: mujeres afrodescendientes e indígenas, con baja escolaridad, con menos de 14 años y más de 40, viviendo en las regiones Norte, Nordeste y Centro-oeste, y sin pareja.


According to the World Health Organization, from 2010 to 2014, there were around 55 million abortions worldwide, 45% of which were unsafe. In Brazil, data on abortion and its complications are incomplete. Health care data are only available for the public sector and mortality data depend on investigations of deaths. This study sought to describe the situation of abortion in the country using public data available in the different Information Systems - SIM (mortality), SINASC (live births) and SIH (hospitalization). From 2008 to 2015, there were around 200,000 hospitalizations/year for procedures related to abortion, 1,600 of which for medical and legal reasons. From 2006 to 2015, we found 770 maternal deaths in SIM whose underlying cause was abortion. There was a discreet reduction in the number of deaths from abortion in the period, with regional variation. This number could be increased by around 29% per year if deaths with mentions of abortion and declared with a different underlying cause were considered. Among the deaths reported as resulting from abortion, 1% were abortions due to medical and legal reasons and 56.5% were non-specified abortions. The proportion of deaths from abortion identified in SIH, in relation to the total number of deaths from abortion identified in SIM, varied between 47.4% in 2008 and 72.2% in 2015. Although official health data do not allow us to estimate the number of abortions in Brazil, we were able to establish the profile of women at higher risk for death from abortion: black and indigenous women, with low educational levels, under 14 and over 40 years of age, living in the North Northeast and Central regions, without a partner.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Aborto Induzido , Aborto Legal , Organização Mundial da Saúde , Negro ou Afro-Americano , Brasil/epidemiologia
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(3): e00098918, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1001638

RESUMO

Resumo: A prevalência de nascimento pré-termo tem apresentado uma tendência crescente em vários países, inclusive naqueles desenvolvidos. Estudos no Brasil relatam que o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), até 2010, subestimava a prevalência de nascimentos pré-termo, quando comparada aos estudos baseados em dados primários. A partir de 2011, a idade gestacional ao nascer no SINASC tem sido calculada, quando disponível, pela data da última menstruação (DUM). O objetivo foi avaliar a acurácia da determinação da idade gestacional gerada pela DUM, comparando com a de outros estimadores, e correlacioná-la com o peso ao nascer. Estudo de base populacional com dados do SINASC disponíveis no Departamento de Informática do SUS entre 2011 e 2015. As definições de prematuridade, baixo peso e asfixia ao nascer foram aquelas determinadas na literatura. A adequação do peso ao nascer com a idade gestacional foi calculada baseando-se nas curvas de Fenton e Intergrowth-21. Compararam-se as médias de peso pela presença ou não de prematuridade. A estimação da idade gestacional foi realizada pela DUM em 58,5%, e 41,5% utilizaram outro método. Encontrou-se que a proporção de prematuridade foi de 12% no grupo DUM e 8,4% no grupo outro método, já o baixo peso ao nascer foi de 6,5% e 8,4%, respectivamente. A média de peso dos prematuros no grupo DUM foi maior. O uso da DUM como estimador da idade gestacional superestimou a proporção de peso maior ou igual a 2.500g nos prematuros, o que não parece compatível com a distribuição esperada para esta faixa. A DUM favoreceu a "correção" da prematuridade para os parâmetros comparáveis aos de estudos com dados primários, embora as distorções encontradas entre idade gestacional e peso ao nascer possam indicar que ainda existem problemas com este estimador.


Abstract: The prevalence of preterm births has shown a growing trend in many countries, including developed ones. Studies in Brazil have shown that the Information System on Live Births (SINASC, in Portuguese), until 2010, underestimated the prevalence of preterm births, when compared with studies based on primary data. Starting in 2011, gestational age at birth has been calculated in SINASC according to the last menstrual period (LMP), when available. This study sought to evaluate the accuracy of the gestational age assessment using LMP, compared with two other estimates, and correlate it with birth weight. This is a population study with data from SINASC available from Brazilian Health Informatics Department between 2011 and 2015. Definitions of preterm birth, low birth weight and birth asphyxia were taken from the literature. Adequacy of birth weigh to gestational age was calculated based on Fenton and Intergrowth-21 curves. We compared weight means according to the presence or lack of preterm birth. gestational age assessment was based on LMP in 58.5% and 41.5% used another method. We found that the preterm proportion was 12% in the LMP group and 8.4% in the other method group, while low birth weight was 6.5% and 8.4%, respectively. Mean weight of preterm infants was higher in the LMP group. Use of LMP as a gestational age estimator overestimated the proportion of weight equal to or higher than 2,500g among preterm infants, which does not seem compatible with the expected distribution for this group. LMP favored "correction" of prematurity for the parameters that are comparable to those of primary data studies, though the distortions we found between gestational age and birth weigh may indicate that there are still problems with this estimator.


Resumen: La prevalencia de nacimiento pretérmino está presentando una tendencia creciente en varios países, incluso en los desarrollados. Estudios en Brasil reflejan que el Sistema de Información sobre Nacidos Vivos (SINASC), hasta 2010, subestimaba la prevalencia de nacimientos pretérmino, cuando se compara con los estudios basados en datos primarios. A partir de 2011, la edad gestacional al nacer ha sido calculada en el SINASC, cuando se encontraba disponible, mediante la fecha de la última menstruación (DUM). El objetivo fue evaluar la precisión en la determinación de la edad gestacional generada por los DUM, comparándola con la de otros estimadores, y correlacionándola con el peso al nacer. Se trata de un estudio de base poblacional con datos del SINASC, disponibles en el Departamiento de Informática del Sistema Único de Salud entre 2011 y 2015. Las definiciones de prematuridad, bajo peso y asfixia al nacer fueron aquellas determinadas en la literatura. La adecuación del peso al nacer con la edad gestacional se calculó basándose en las curvas de Fenton e Intergrowth-21. Se compararon las medias de peso por la presencia o no de prematuridad. La estimación de la edade gestacional se realizó mediante DUM en un 58,5%, y un 41,5% utilizaron otro método. Se descubrió que la proporción de prematuridad fue de un 12% en el grupo DUM y un 8,4% en el grupo otro método, ya que el bajo peso al nacer fue un 6,5% y 8,4%, respectivamente. La media de peso de los prematuros en el grupo DUM fue mayor. El uso de la DUM, como estimador de la edad gestacional, sobreestimó la proporción de peso mayor o igual a 2.500g en los prematuros, lo que no parece compatible con la distribución esperada para esta franja. La DUM favoreció la "corrección" de la prematuridad en relación con los parámetros comparables a los de estudios con datos primarios, a pesar de que las distorsiones encontradas entre edad gestacional y peso al nacer puedan indicar que todavía existen problemas con este estimador.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Sistemas de Informação/estatística & dados numéricos , Idade Gestacional , Nascimento Prematuro/epidemiologia , Nascido Vivo/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Recém-Nascido de Baixo Peso , Recém-Nascido Prematuro , Declaração de Nascimento , Prevalência , Estudos Transversais , Ultrassonografia Pré-Natal , Triagem Neonatal/métodos , Nascimento Prematuro/diagnóstico por imagem
4.
Rev. bras. epidemiol ; 19(3): 609-620, Jul.-Set. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-829888

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Descrever os óbitos com menção de sepse pulmonar, medir a associação entre sepse pulmonar e pneumonia, assim como avaliar o impacto da regra de codificação no perfil de mortalidade, com a inclusão simulada do diagnóstico de pneumonia, nas declarações de óbito (DO) com menção de sepse pulmonar, no Rio de Janeiro, em 2011. Métodos: Foram identificados os óbitos com menção de sepse pulmonar independentemente da causa básica. Aos médicos atestantes, aplicou-se questionário medindo a associação entre sepse pulmonar e pneumonia. O registro de pneumonia nos prontuários dos óbitos com menção de sepse pulmonar e sem menção de pneumonia na DO foi investigado. Foi descrito o perfil de mortalidade após a inclusão simulada do código de pneumonia nas declarações com sepse pulmonar. Resultados: Sepse pulmonar correspondeu a 30,9% das menções de sepse e a menção de pneumonia estava ausente em 51,3% dessas declarações. Pneumonia constava em 82,8% da amostra de prontuários investigados. Dos médicos entrevistados, 93,3% relataram pneumonia como a mais frequente causa de sepse pulmonar. A simulação revelou que a inclusão da pneumonia alterou a causa básica de 7,8% dos óbitos com menção de sepse e 2,4% de todos os óbitos, independentemente da causa original. Conclusão: Sepse pulmonar está associada à pneumonia e a simples inclusão do código de pneumonia nas declarações de óbito com menção de sepse pulmonar impactaria o perfil de mortalidade, apontando necessidade de aprimoramento das regras de codificação na Classificação Internacional de Doenças (CID-10).


ABSTRACT: Objectives: This study aimed to describe "pulmonary sepsis" reported as a cause of death, measure its association to pneumonia, and the significance of the coding rules in mortality statistics, including the diagnosis of pneumonia on death certificates (DC) with the mention of pulmonary sepsis in Rio de Janeiro, Brazil, in 2011. Methods: DC with mention of pulmonary sepsis was identified, regardless of the underlying cause of death. Medical records related to the certificates with reference to "pulmonary sepsis" were reviewed and physicians were interviewed to measure the association between pulmonary sepsis and pneumonia. A simulation was performed in the mortality data by inserting the International Classification of Diseases (ICD-10) code for pneumonia in the certificates with pulmonary sepsis. Results: "Pulmonary sepsis" constituted 30.9% of reported sepsis and pneumonia was not reported in 51.3% of these DC. Pneumonia was registered in 82.8% of the sample of the medical records. Among physicians interviewed, 93.3% declared pneumonia as the most common cause of "pulmonary sepsis." The simulation of the coding process resulted in a different underlying cause of death for 7.8% of the deaths with sepsis reported and 2.4% of all deaths, regardless the original cause. Conclusion: The conclusion is that "pulmonary sepsis" is frequently associated to pneumonia and that the addition of the ICD-10 code for pneumonia in DC could affect the mortality statistics, highlighting the need to improve mortality coding rules.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Codificação Clínica , Atestado de Óbito , Pneumonia Bacteriana/diagnóstico , Pneumonia Bacteriana/mortalidade , Sepse/diagnóstico , Sepse/mortalidade , Brasil , Causas de Morte , Saúde da População Urbana
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA